Um grupo de profissionais ligado aos salões de beleza da cidade protocolou junto à Prefeitura de Osvaldo Cruz um documento em que pede a volta ao trabalho na fase vermelha do Plano São Paulo de enfrentamento à pandemia.
O grupo alega que em março do ano passado o então prefeito Edmar Mazucato flexibilizou a possibilidade de trabalho da classe com base em uma lei federal que considera os salões de beleza como atividades essenciais.
Porém, o segmento está impedido de trabalhar desde quando Osvaldo Cruz entrou pela última vez na fase mais restritiva do plano.
A Prefeitura ainda não respondeu a solicitação, o que desencadeou um protesto marcado para hoje.
Esse grupo do setor de estética e beleza vai organizar uma carreata pacífica daqui a pouco às 09 horas com saída marcada para a rotatória do Cristo no Jardim das Bandeiras.
O segmento estendeu o convite a todas as empresas que queiram protestar contra a proibição total da liberdade de trabalhar imposta pelo Governo de São Paulo e onde a Prefeitura local está obrigada a cumprir desde que assinou em maio do ano passado um termo de ajustamento de conduta com o Ministério Público.
Pelo termo, caso a Prefeitura autorize alguma flexibilização fora dos termos do Plano São Paulo, a multa diária é de R$ 30 mil.
Este tem sido o motivo pelo qual o Município tem alegado estar impedido de autorizar que setores proibidos pelo Estado de trabalhar possam ter atendimento presencial enquanto durar a fase vermelha.
Fonte: Ocnet