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Alterações na pec 32 não bastam. Vamos continuar mobilizados pela derrota da reforma administrativa.

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Está em tramitação na Câmara dos Deputados a quarta versão do relator da PEC 32, a reforma administrativa do governo Bolsonaro.

A mobilização e pressão dos servidores em nível nacional, às quais a APEOESP está integrada, provocou algumas mudanças neste relatório, entre elas a limitação de 6 anos para contratos de servidores temporários e a retirada do dispositivo que havia sido introduzido por meio de um artigo 37 na Constituição Federal, prevendo a possibilidade de parcerias irrestritas entre o setor público e o setor privado, ou seja, a completa privatização de serviços públicos.

Entretanto, houve piora em outros itens, como, por exemplo, a retomada da previsão de redução de 25% de jornada e salário, vinculada ao artigo 169 da Constituição. Há, por outro lado, ameaças de retorno de pontos que foram alterados em novo substitutivo. A questão, portanto, segue indefinida.

 

 

Verdadeiro desmonte dos serviços públicos

 

O projeto é inaceitável. Ele ataca princípios fundamentais da gestão pública impessoal, transparente e a serviço do bem público, permitindo o apoderamento da máquina pública por interesses partidários e privados. Ataca a estabilidade dos servidores públicos e o princípio do ingresso por concurso público, pelo qual historicamente lutamos e que defendemos.

Trata-se, assim como a reforma administrativa de Doria em São Paulo, com o PLC 26, de verdadeiro desmonte dos serviços públicos e um ataque direto aos direitos dos servidores. Os profissionais da educação são duramente atacados, ao serem considerados como “funções típicas de Estado”.

Por isso, nossa luta pela rejeição total dessa PEC tem que continuar! Devemos continuar pressionando os deputados e participando de todas as atividades que ocorram no nosso estado pela derrota da PEC 32, da mesma forma que vamos intensificar nossa campanha contra o PLC 26, de BolsoDoria.

 

 

 

Fonte: APEOESP (Informa Urgente 116/2021)

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