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Agente penitenciário é condenado a 27 anos de prisão pelo assassinato de ex-namorada em Adamantina

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O homem acusado de matar a ex-namorada, de 30 anos, e abandonar o corpo dela em um canavial foi condenado a 27 anos de prisão em júri popular nesta quarta-feira (7), em Adamantina (SP).

Tiago Pina cumprirá a condenação em regime fechado pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver, segundo a juíza Ruth Duarte Menegatti, que conduziu o julgamento.

Ainda foi negado a Pina o direito de recorrer da decisão em liberdade.

O G1 não conseguiu contato com a defesa do agente penitenciário.

O caso

Vanessa Maciel, de 30 anos, foi encontrada morta na noite do dia 27 de maio de 2019 em meio a um canavial que fica numa área ao lado da estrada que dá acesso ao bairro Lagoa Seca, na zona rural de Adamantina. Então suspeito de ter cometido o crime, o ex-namorado da vítima foi preso na capital paulista também na noite do dia 27 de maio.

O caso foi registrado como feminicídio.

O delegado da Polícia Civil Rodrigo Pigozzi informou na época do crime que, em primeira análise, foram constatadas três perfurações no corpo da vítima.

O suspeito, que é agente penitenciário, foi namorado da mulher por cerca de nove anos.

A família da mulher não tinha notícias dela desde as 17h do dia 26 de maio, conforme informou o delegado na época. No dia seguinte, um Boletim de Ocorrência de desaparecimento foi registrado na Delegacia de Investigações Gerais (DIG) e as apurações tiveram início.

‘Inconformado’

Na época do crime, os parentes da vítima relataram à polícia que ela havia rompido um relacionamento havia algum tempo e que o ex-companheiro dela não aceitava a separação.

A partir disso, a polícia começou a investigar o agente penitenciário e recebeu informações de que o homem havia passado o fim de semana em Adamantina, tentando reatar com a vítima.

O rapaz teria chegado em sua casa por volta das 19h do dia 26 de maio de 2019, “tomado um banho apressado, usado um aspirador de pó para limpar o carro e, depois, viajado para a capital paulista”.

De acordo com o delegado, o comportamento chamou a atenção e, por isso, foi encaminhado um ofício ao 81º DP, em São Paulo (SP), para a apreensão do celular e do veículo do suspeito.

Quando as equipes policiais chegaram ao local de trabalho do agente penitenciário para fazer a apreensão, o homem confessou o crime, ainda segundo Pigozzi.

O agente penitenciário ainda disse que não sabia explicar onde havia deixado o corpo, mas depois deu algumas informações que ajudaram na localização do cadáver.

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