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Agentes penitenciários interceptam escovas de dentes que escondiam droga sintética K4 destinada a preso em Irapuru

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Funcionários da Penitenciária de Irapuru (SP) interceptaram nesta terça-feira (21) seis tiras de papel que continham o entorpecente sintético conhecido como “K4” e que estavam escondidas dentro dos cabos de duas escovas de dentes que haviam sido enviadas a um preso que cumpre pena na unidade.

Os agentes de segurança penitenciária descobriram a droga no momento em que realizaram a inspeção de praxe no embrulho da encomenda destinada ao detento.

Os materiais ilícitos foram apreendidos e encaminhados à Polícia Civil, que investigará o caso.

Já o preso que receberia a droga foi incluído preventivamente no pavilhão disciplinar da penitenciária para averiguação do episódio.

Segundo a Secretaria da Administração Penitenciária do Estado de São Paulo (SAP), a pessoa responsável pelo envio da droga ao preso foi identificada e suspensa do rol de visitantes do sistema carcerário.

Droga sintética

A K4, popularmente conhecida como maconha sintética, é formada por substâncias que simulam ou têm uma reação muito parecida com a do THC, que é o princípio ativo da droga, porém, muito mais potente.

Na forma líquida, ela é borrifada em pedaços de papel na tentativa de burlar a vigilância dos agentes penitenciários. Nas unidades prisionais da região de Presidente Prudente (SP), as apreensões desse entorpecente têm sido cada vez mais comuns.

De acordo com informações fornecidas pela Polícia Civil ao g1, a K4 em si não é uma droga, mas é uma forma de produção em que o entorpecente é manipulado para a forma líquida e, em sequência, a referida substância acaba impregnada em papel. A origem de sua constatação se iniciou com a maconha sintética e, atualmente, sua produção engloba todos os tipos de drogas.

A K4, conforme a Polícia Civil, é produzida nos grandes centros urbanos.

“Apesar de rotineiramente encontrada nas unidades prisionais, já que os visitantes tentam ingressar com tal substância no interior das penitenciárias, até o momento não foi descoberto nenhum laboratório clandestino de produção e distribuição desse tipo de droga na região de Presidente Prudente”, informou a instituição ao g1.

A droga, no Oeste Paulista, é consumida especialmente por homens que estão reclusos em estabelecimentos prisionais.

Após ser impregnado com a droga, a Polícia Civil explicou que o papel é seccionado em pequenos segmentos, os quais têm sido comercializados, em média, por R$ 30 cada um.

“A K4 é fruto da manipulação e criação em laboratório de maconha sintética, até 100 vezes mais forte do que a maconha tradicional. Essa substância é dissolvida no meio líquido e impregnada em pedaços de papel”, detalhou a polícia.

 

 

 

Fonte: g1

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