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Alunos protestam após demissão de professora em escola de Pacaembu

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Na última segunda-feira (7), alunos da Escola Joel Aguiar, em Pacaembu, realizaram um protesto contra a demissão da professora Vanessa Cristina Zanetti, que lecionava inglês e português.

Conforme a professora, que já estava lecionando há cinco anos na escola, sua dispensa causou insatisfação entre os estudantes, que consideraram a decisão rigorosa e injustificada, o que também foi confirmado através de versões dos alunos ao jornalismo Folha Regional.

Em resposta à demissão, os alunos organizaram uma manifestação com o objetivo de chamar a atenção da direção da escola e das autoridades educacionais, pedindo uma reavaliação da medida. Além disso, cerca de 80 assinaturas em apoio à professora foram coletadas e entregues à direção, mas, até o momento, o retorno de Vanessa não foi garantido.

Em entrevista à nossa equipe, a professora Vanessa alegou que enfrentou perseguições por parte de alguns profissionais da escola e afirmou que sua demissão, por justa causa, foi injustificada.

O advogado de defesa da professora, Dr. Ranulfo Ramos Costa, informou que estuda o caso e a decisão da escola, onde afirmou que provavelmente será acionado o Judiciário.

POSICIONAMENTO DA ESCOLA 

A equipe entrou em contato com a Escola Joel Aguiar para obter um posicionamento oficial, mas, foi informada de que a versão sobre os fatos deveria ser buscada junto à Secretaria de Educação do Estado.

DIRETORIA DE ENSINO

Com o intuito de buscar um posicionamento mais próximo e desta forma, mais claro sobre a situação, também buscamos esclarecimentos junto à Diretoria de Ensino de Adamantina, responsável pela Escola Joel Aguiar, através da dirigente regional Irmes Roque Moreno Mattara, porém, a mesma manteve a posição de que “em se tratando de servidores públicos estaduais, para esclarecer a situação solicitada, é preciso solicitar autorização à imprensa oficial da Seduc, através do e-mail”.

O QUE DIZ A SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO

Através de nota solicitada pela nossa reportagem, a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo se posicionou:

“A Diretoria de Ensino de Adamantina esclarece que a professora iniciou suas atividades na escola em maio de 2024, recebendo todas as orientações devidas para o exercício da função. A partir de relatos dos próprios estudantes referentes às aulas, a direção da unidade realizou reuniões com a equipe pedagógica e a professora para que houvesse readequação das aulas. Porém, após seis meses, não foram constatados aprimoramentos e a extinção contratual foi realizada em 08 de outubro, respeitando todos os trâmites legais. A DE de Adamantina está à disposição da comunidade escolar para mais esclarecimentos”.

FONTE: Nossa Lucélia
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