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Análise: dobradinha PV/PSDB vai precisar se reinventar para os próximos quatro anos

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Apesar do segundo lugar nas eleições municipais, e os mais de 4,8 mil votos, a dobradinha PV/PSDB vai precisar se reinventar para o caminho de quatro anos até a próxima eleição.

Os dois partidos formam a chapa majoritária em Osvaldo Cruz desde as eleições de 2008, sempre com vitória nos pleitos. Em 2020, porém, veio o resultado que, para muitos, já era esperado.

Muito da derrota do atual grupo político se deve a um desgaste que envolve, principalmente, o PSDB a nível nacional. O partido tucano, que já foi uma das grandes forças política do Brasil, senão a maior, vive momento turbulento. E isso acaba se refletindo nos quatro cantos do país.

Muito da boa votação deste domingo se deve aos candidatos Luizinho (PV) e Gilma (PSDB). Ambos são carismáticos e foram a aposta da situação para tentar manter o controle por aqui. Mas só o carisma de Luizinho e Gilma não bastou.

A descrença com a política praticada pelo PSDB está cada vez mais evidente e, agora, é preciso buscar uma revisão de conceitos caso em 2024 voltar à Prefeitura esteja em pauta (e claro que estará).

O enfraquecimento se mostra ainda mais evidente quando PSDB e PV, juntos, elegeram apenas dois vereadores para a próxima Legislatura: Bitinha (PSDB) e Roberto Amor (PV).

Só para se ter uma ideia da situação, nas eleições de 2016 foram sete eleitos pelos dois partidos:

Bitinha, Gilma e Airton da Usina (PSDB)
Roberto Amor, Lucas Hirano, Bertassi e Luizinho Gumiero (PV)

Assim como nas eleições de 2004, o atual grupo político sai derrotado. Naquela oportunidade, os quatro anos seguintes pavimentaram a volta do ex-prefeito Valtinho. Será que a história se repete?

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