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APEOESP é contra a volta das aulas presenciais em meio à pandemia

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APEOESP é contra a volta das aulas presenciais em meio à pandemia

 

A afirmação da manchete acima é amplamente conhecida no estado de São Paulo e em todo o Brasil.

Entretanto, setores de oposição, com objetivos eleitorais, espalham boatos de que a Presidenta do Sindicato teria feito algum tipo de acordo com o governo para a volta das aulas presenciais. É uma afirmação falsa.

A verdade

A verdade está expressa no Boletim APEOESP Informa Urgente número 107. Em primeiro lugar, reafirma o posicionamento da entidade contra a volta das aulas presenciais. Em segundo lugar, frente ao problema real dos estudantes de terceiro ano do ensino médio e EJA, cobra da SEDUC que foque na busca de soluções para esses estudantes. Não houve acordo algum, mas uma ponderação, no momento em que o governo Doria está obcecado pela volta às aulas presenciais. Simplesmente orientamos que as aulas focassem nestes alunos, oferecendo tecnologia de informação, comunicação e Internet para estes estudantes. Esta oposição é irresponsável, na medida em que ela aposta no “quanto pior, melhor “. Mais ainda, são incapazes de raciocinar. Sim, porque se o foco for em menos estudantes, maior a nossa capacidade de pressionar a Seduc para obtermos para esses estudantes melhores condições pedagógicas e para os professores, melhores condições de trabalho. Triste mesmo é não ver nenhuma preocupação com os estudantes dos 3º ano e EJA. Estes últimos já não tiveram oportunidade de estudar em Diretoria da APEOESP, representada pelos grupos que a compõem, em reunião na SEDUC A VERDADE idade própria. Temos que defender os direitos deles tal como os nossos. O direito à Educação e à aprendizagem, conforme consignado na Constituição Federal. Estes oposicionistas veem só uma coisa a sua frente – as eleições do Sindicato. Lamentável! É da democracia debater ideias. Não é método democrático fazer fake news, como fez Bolsonaro para vencer as eleições. A defesa da vida é nossa premissa central.

Acima de tudo, unidade em defesa da categoria

Desde março, defendemos publica e fortemente que as escolas permaneçam fechadas. Realizamos carreatas, encontros, manifestações de todos os tipos e ações na justiça para impedir que o governo Doria coloque em risco a vida de professores, estudantes, funcionários e suas famílias. Nessas atividades, a participação dos grupos de oposição interna da APEOESP tem sido quase que invisível. Na primeira carreata, em 7 de julho, foram realizadas atividades em pelo menos 65 subsedes. Eles dirigem poucas subsedes e mesmo assim, quase nenhuma delas compareceu nesses importantes momentos políticos. No dia 29 de julho, estivemos no Palácio dos Bandeirantes e, novamente, considerando a participação de professoras e professores de distantes subsedes do interior, a presença dos grupos de oposição também foi pequena frente à importância daquele ato. Naquele momento, tivemos que enfrentar a truculência da tropa de choque de Doria, que nos impediu de chegar ao Palácio dos Bandeirantes. E a luta era contra a volta das aulas presenciais. Em 28 de agosto, novamente estivemos no Palácio dos Bandeirantes, desta vez contra a volta das aulas presenciais, mas também contra o PL 529, em defesa do patrimônio do povo paulista e em defesa do nosso direito ao IAMSPE. No final da tarde, realizamos um importante ato ecumênico na Praça da República, momento em que lançamos a pesquisa da APEOESP

que mostrou que 80 por cento das escolas não têm estrutura para abrigar atividades presenciais com a devida segurança sanitária, e desta forma invertemos o debate que saiu do foco meramente burocrático e foi para a discussão de um espaço saudável para o exercício de nosso trabalho. Uma vez mais, houve pouca ou nenhuma mobilização por parte daqueles que agora se dão ao direito de fazer acusações à entidade. Finalmente, no dia 16/9 estivemos na Alesp, com a mesma pauta. Uma vez mais, quem muito fala e acusa, pouco fez para que a manifestação ocorresse. Apesar disso, ela foi vigorosa, cumprindo os protocolos de segurança. E novas atividades virão, porque nossa luta não para.

Quem espalha boatos, não se empenha na luta

A APEOESP é o maior sindicato da América Latina, lutou vigorosamente contra o golpe, contra a ditadura. É muito triste que mesmo diante desse gigantismo, grupos desqualificados busquem transformar uma luta séria em um conglomerado de fofocas. Neste momento, precisamos estar congregados e unidos em torno de pautas que nos unifiquem, tais como impedir a volta das aulas presenciais, o combate ao PL 529, as questões relativas aos professores das categorias “O”, “S” e “V” que se encontram sem pagamento, o aumento da contribuição ao IAMSPE e outras. A APEOESP conclama, então, todas as professoras e todos os professores a repudiar qualquer manifestação que tenha como objetivo nos dividir e a exercitar a unidade QUEM ESPALHA BOATOS, NÃO SE EMPENHA NA LUTA Ato contra o PL 529 no Palácio dos Bandeirantes Em frente à Secretaria da Educação, ato ecumênico em defesa da vida Caminhada na Alesp contra PL 529 Professores e demais servidores em defesa do Iamspe entre nós, para que sigamos firmes na defesa da vida e da saúde dos professores, pela valorização da nossa categoria, condições de trabalho e educação pública de qualidade. Deixemos as disputas internas para o momento apropriado. Portanto, alertamos à nossa categoria para que se informe sempre pelos órgãos oficiais da nossa entidade, evitando se guiar por boatos e fake news, partam de onde partirem.

 

Fonte: APEOESP (Informa Urgente 109/2020)

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