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APEOESP exige providências quanto ao calor extremo nas escolas!

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A onda de calor provocada pela emergência climática está tornando insuportável as atividades em sala de aula na maior parte das escolas estaduais em todo o estado de São Paulo. A APEOESP exige do Governo do Estado providências imediatas em relação ao problema. Negacionista, o governo Tarcísio de Freitas não se preparou para enfrentar o calor extremo. Em muitas escolas, aparelhos de ar condicionado estão parados há meses, sem que as estruturas elétricas tenham sido adaptadas para sua instalação. Em outras, existem apenas pequenos ventiladores de uso doméstico, que não resolvem o problema. Em outras, ainda, não há qualquer tipo de ventilação.

As subsedes devem procurar o Ministério Público em suas regiões para denunciarem a situação das unidades e solicitarem que acione o governo. Também devem verificar nas escolas se verbas destinadas à climatização eventualmente foram desviadas para plataformização ou outras finalidades, agregando essa informação à denúncia no MP. A Sede Central também deve ser informada.

Debate sobre a emergência climática

A APEOESP está consciente da gravidade da emergência climática e de suas consequências. Vamos intensificar esse debate no CER que se realizará no dia 21 de março e orientamos todas as subsedes a pautarem essa questão nas reuniões de Representantes de Escolas que se realizam a partir da próxima semana.

No dia 7 de março, vamos plantar árvores nas escolas

Orientamos ainda que todas as subsedes escolham uma ou mais escolas de suas regiões e realizem o plantio de uma árvore no dia 07 de março, convidando professores, pais, estudantes, funcionários e também convocando a mídia local (rádio, jornais, TV, sites etc). Trata-se de um momento de denúncia da negligência do governo Tarcísio de Freitas com as unidades escolares nesta situação que estamos vivendo.

Em casos extremos, o Conselho de Escola deve ser acionado

Mesmo cientes de que algumas FATECs e ETECs suspenderam as aulas e estão em regime de aulas remotas, a APEOESP não está defendendo esta medida nas escolas estaduais por diversos motivos. Um deles, que vivenciamos na pandemia, é a dificuldade de acesso de milhares de estudantes à Internet e mesmo a equipamentos para acompanharem as aulas. Outro motivo é a alimentação: muitas crianças e jovens cujas famílias são de baixa renda realizam sua única refeição nutritiva na escola.

Recomendamos que, em casos extremos, o Conselho de Escola seja acionado e decida o que fazer. Nesses cenários, nossas subsedes podem ser contatadas para eventuais orientações.

ATO- SHOW ADIADO

Face a atividades logísticas, o ato-show em defesa da Educação previsto em nosso calendário, fica adiado para nova oportunidade, dentro das atividades da Campanha Salarial e Educacional 2025. Os materiais de mobilização da campanha chegarão às subsedes logo após o Carnaval.

Vamos dar visibilidade à nossa campanha nos estádios

Orientamos que as subsedes mapeiem os grandes jogos de futebol que ocorrerão em suas regiões na segunda semana após o Carnaval, escalem professores para comparecerem a esses jogos ou contatem torcidas que possam levantar faixas em defesa da Educação e da nossa categoria. As faixas serão enviadas pela Sede Central.

Não às escolas cívico-militares

O governo retomou a pressão sobre as escolas para que se tornem cívico militares. Devemos organizar as comunidades para dizer NÃO à militarização das escolas, a exemplo do que fizeram professores e diretoria da E.E. Maria Aparecida de Abreu Pinto Magno, em Bertioga. As subsedes devem verificar quais escolas em suas regiões estão na lista para adesão e organizar o movimento para impedir a concretização deste absurdo.

 

Fonte: APEOESP (Informa Urgente 19/2025)

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