Segundo projeções da consultoria energética Thymos Energia, a bandeira verde, que indica condições favoráveis de geração de energia no país, deve permanecer na conta de luz dos brasileiros até maio de 2025. Assim, essa previsão traz boas notícias para os consumidores, indicando estabilidade nos custos de energia elétrica.
Desde abril de 2022, as tarifas de energia dos consumidores brasileiros vêm sendo beneficiadas pela bandeira verde da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), o que indica ausência de custo adicional nas faturas de energia elétrica. Assim, Mayra Guimarães, especialista da Thymos Energia, afirmou ao Estadão que, por enquanto, “está tudo sob controle em termos de bandeira tarifária”
Situação dos reservatórios hidrelétricos
Portanto, a estimativa é que os reservatórios hidrelétricos cheguem ao fim de junho de 2024 com 78% de capacidade. Isso representa uma queda quando comparado ao mesmo período do ano anterior, que contava com 86,8% de armazenamento.
Ainda assim, a situação é considerada confortável pelos especialistas, superando as médias históricas, exceto pelo ano anterior, que foi excepcionalmente bom.
Assim, as projeções para o setor energético em 2025 são otimistas, principalmente devido à manutenção das bandeiras tarifárias verdes e aos níveis satisfatórios dos reservatórios. No entanto, o cenário exige monitoramento constante das condições climáticas e dos avanços tecnológicos, que podem influenciar tanto os custos quanto a disponibilidade de energia.
Bandeiras tarifárias da conta de luz
Em suma, desde 2015, o sistema de bandeiras tarifárias da Aneel tem como objetivo mostrar aos consumidores os custos reais da geração de energia no país. Confira o que significa cada cor:
– Bandeira Verde – Condições favoráveis de geração de energia – sem cobrança adicional;
– Bandeira Amarela – Condições menos favoráveis – R$ 2,989 por kWh consumidos;
– Bandeira Vermelha – Térmicas ligadas – dois patamares, sendo: um de R$ 6,500 por 100 kWh e outro R$ 9,795 para cada kWh;
– Bandeira Escassez Hídrica – Custo de energia mais caro – R$ 14,20 por 100 kWh consumidos.
Fonte: Seu Crédito Digital