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Entenda a alta do diesel e como ela deve encarecer os produtos

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A Petrobras anunciou, nesta segunda-feira (9), que o preço do diesel sofrerá reajuste de 8,8% para as distribuidoras. A medida tem início nesta terça (10) e o valor não era reajustado há dois meses.

Por meio de nota, a petroleira justificou o aumento ressaltando que o último reajuste havia acontecido em 11 de março, quando “refletia apenas parte da elevação observada nos preços do mercado”.
Segundo Luciano Nakabashi, professor da FEA-USP (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto), a tendência é que a alta reflita no valor do frete, encarecendo os produtos.
“Como boa parte das mercadorias são transportadas por rodovia, isso acaba refletindo em seus preços finais. O impacto deve acontecer de uma forma geral”, contou o economista na seção ON Explica.
De acordo com dados da NTC & Logística, a malha rodoviária é responsável por aproximadamente 60% do transporte de mercadorias no Brasil. Em razão disso, a alta no diesel, principal combustível utilizado no transporte rodoviário, tem impacto direto nas mercadorias que chegam à casa dos consumidores.
“O impacto deve ser maior nos produtos com menor valor agregado, onde o custo de transporte acaba sendo mais importante no preço final”, ressaltou Nakabashi.
Outros combustíveis
Mesmo com a manutenção dos preços dos demais combustíveis nas distribuidoras, a gasolina e o álcool deverão sofrer reajustes em Ribeirão Preto, alertou Fernando Roca, diretor do Núcleo Postos da cidade.
“Esse aumento do diesel vai impactar os preços dos demais combustíveis porque toda a frota que transporta gasolina e etanol, até os postos, é movida a diesel. O aumento no custo do frete, por si só, já deve ser repassado em curto espaço de tempo pelas distribuidoras aos postos revendedores”, disse.
O litro do diesel passará de R$ 4,51 para R$ 4,91, num crescimento médio de R$ 0,40.
Fonte: A Cidade On
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