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Governo adia reinício das aulas para 8 de fevereiro

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A luta continua: volta às escolas somente com vacinação e estrutura para garantir a vida de todos

 

Nesta sexta-feira, 22/1, em ato simbólico na frente da Secretaria Estadual da Educação, na Praça da República, a Presidenta da APEOESP e Deputada Estadual Professora Bebel deu um claro recado ao Secretário da Educação, Rossieli Soares: vai ter luta contra a volta às aulas presenciais. A luta pela vida vai continuar!

Pouco depois, na coletiva que promove todas as semanas, o governador Doria anunciou que o reinício das aulas foi adiado para 8 de fevereiro. Entretanto, enquanto o estado se mantiver nas fases vermelha e laranja da epidemia, a presença dos estudantes não será obrigatória nas escolas. Na primeira semana (1 a 5/2), de acordo com a SEDUC, haverá atividades de formação de professores e de recepção das famílias nas escolas.

 

Volta às escolas na pandemia é insanidade

É uma decisão que demonstra a insustentabilidade da posição do governo em reiniciar as aulas presenciais obrigatórias, mas não contempla a nossa reivindicação. Por isso nossa luta vai prosseguir. Devemos continuar nosso diálogo com pais e mães para que não enviem seus filhos às escolas em nenhum momento durante a pandemia, até que haja vacinação e segurança para o retorno.

Não aceitaremos que os professores sejam obrigados a comparecer às escolas, sem que seja realizada a vacinação da nossa categoria na primeira fase, juntamente com os profissionais da saúde, idosos e indígenas e com a estruturação das escolas para que possam cumprir todos os protocolos necessários para garantir a vida de professores, estudantes, funcionários e, assim, também de suas famílias.

Neste momento o Brasil registra mais de 8,6 milhões de casos de covid-19, com 214 mil mortes. Em São Paulo, foram mais de 1,6 milhão de casos, com 50 mil mortes. Não é um quadro que autorize a reabertura das escolas, como afirmou o próprio diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas.

Neste sábado, 23/1, o Conselho Estadual de Representantes da APEOESP debaterá novas medidas a serem tomadas nesta luta, que poderão levar a categoria à greve sanitária em defesa da vida.

 

Autoritarismo

 

Confirmando sua vocação autoritária, o Secretário da Educação se recusou a permitir a entrada de cinco professores da APEOESP, entre eles a Professora Bebel, para protocolar ofício exigindo o cancelamento das aulas presenciais em 1 de fevereiro e que o governo assegure a vacinação dos profissionais da educação na primeira fase, juntamente com os profissionais da saúde e os idosos.

 

Subsedes devem mobilizar para carretas pelo impeachment de Bolsonaro

 

Neste sábado, em todo o país, serão realizadas carreatas pelo impeachment de Jair Bolsonaro. Todas as subsedes devem participar e mobilizar em suas regiões. Para tanto, o início da reunião do Conselho Estadual de Representantes (CER) foi adiado para as 13 horas.

Fica adiado o momento de participação dos pais, estudantes e demais membros da comunidade escolar. O CER debaterá e agendará essa atividade para outra data próxima.

Nas carreatas as subsedes devem levar nossas bandeiras contra a volta às aulas presenciais e a reivindicação de vacinação dos profissionais da educação, juntamente com os profissionais da saúde e idosos.

Segue anexo modelo de panfleto que as subsedes devem levar para as atividades.

 

 

APEOESP ingressará com ação para defender direitos de professores na atribuição

 

Frente às denúncias que temos recebido sobre o desrespeito à lista de classificação no processo de atribuição de classes e aulas dos professores da categoria O, solicitamos que todos os casos sejam encaminhados com as informações necessárias para o email juridico@apeoesp.org.br para que nosso sindicato ingresse com mandado de segurança relativo a esses problemas.

Além de não respeitar a lista de classificação em fase de Diretoria Ensino, houve reclamação de estar acontecendo atribuição manual em unidades escolares, sendo que o processo ainda não se encontra nessa fase, conforme previsto no Comunicado Externo Conjunto Subsecretaria é CGRH – 2021 – N. 25.

Em contato com a SEDUC, a Secretaria negou que diretores estejam desrespeitando a lista de classificação, afirmando que a orientação é de estrito cumprimento da ordem classificatória. Assim, o envio de informações concretas para a nossa ação.

Os professores que se sentirem prejudicados também podem procurar o plantão jurídico de atribuição de aulas, cuja tabela de atendimento republicanos neste boletim.

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