Cidades
Igrejas se reinventam durante pandemia e apostam em celebrações online
A pandemia do novo coronavírus, de fato, mudou a rotina de todo mundo.
Comércios fechados, escolas sem alunos e igrejas sem fiéis. Tudo para se evitar a aglomeração de pessoas e, de alguma forma, barrar o avanço desse vírus que, só no Brasil, já infectou mais de 555 mil pessoas e fez 31.199 mortos.
Diante das limitações dos tempos atuais, foi preciso buscar uma reinvenção. Comércios apostaram em novas formas de venda, principalmente ao partirem para o e-commerce, escolas passaram a orientar os alunos através de plataformas online e as igrejas também tiveram que buscar alternativas.
A principal delas foi entrar, de vez, no mundo digital. Para estar próxima dos fiéis, as igrejas, católicas e evangélicas, passaram a gerar o seu conteúdo de forma online.
Mesmo que não haja qualquer proibição para reunir fiéis nos templos, as igrejas têm se mostrado responsáveis durante a pandemia.
Por isso, ao invés de templos cheios, o que se tem visto, na grande maioria dos casos, são grupos de cinco a dez pessoas que acabam trabalhando para fazer a transmissão. Há, ainda, aqueles mais resguardados e que preferem fazer, da própria casa, uma live.
O formato encontrado pelas igrejas, porém, deve se consolidar e permanecer ativo mesmo quando os cultos presenciais forem retomados, atingindo, assim, um público maior do que aqueles que frequentam, semanalmente, as missas e cultos.
A própria área de formação da Canção Nova, ligada à igreja Católica, aponta a internet como um espaço que ajuda no descobrimento de novos caminhos.
“Felizmente temos a internet como uma graça que fascina a todos, como um espaço que nos ajuda no descobrimento de novos caminhos, meio imprescindível para fazer ecoar a mensagem do Evangelho, tornando a pessoa humana, nos dias de hoje, mais alegre e feliz, totalmente realizada em Cristo. Por isso, uma corajosa e lúcida imaginação se faz necessária, com uma boa linguagem e bem apropriada, de tal modo que o Evangelho chegue aos homens e mulheres do nosso tempo, envolvendo-os na nossa cultura hodierna, urbana e moderna. Cristo quer o coração ardoroso das pessoas de boa vontade, nas circunstâncias atuais, com novos métodos, novas expressões e novas maneiras”.