O Ministério Público do Estado de São Paulo divulgou o resultado das investigações em uma empresa financeira de Lucélia.
Os proprietários foram alvo de mandados de buscas autorizadas pela Justiça e as ordens foram cumpridas pela Polícia Civil na última semana.
A ação é resultado de um trabalho iniciado a partir de uma colaboração premiada, onde uma ex-funcionária da empresa foi acusada pelos donos da financeira de furto e adulteração de documentos.
As buscas realizadas pela Polícia Civil ocorreram nas casas dos investigados, uma das residências em Lucélia e outra em Adamantina.
De acordo com o Ministério Público, houve apreensão de celulares, notebooks e documentos. Esses materiais serão periciados. Os laudos devem subsidiar as investigações.
O caso tramita em sigilo e apura crimes patrimoniais contra idosos, falsificação de documento público e organização criminosa.
Em um vídeo que circulou pelas redes sociais após a operação, um representante da financeira explicou que a ex-funcionária, demitida após ser acusada de furto e falsificação de documentos, entrou em colaboração com as autoridades para delatar outros possíveis crimes.
A operação foi deflagrada a partir de um pedido do Ministério Público e autorizada pela Comarca de Lucélia. A Polícia Civil de Adamantina é quem comanda as investigações.