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Justiça condena mãe e padrasto de bebê levada morta ao pronto-socorro com sinais de violência em Penápolis

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PENÁPOLIS – Após 20 horas de julgamento, o Tribunal do Júri de Penápolis decidiu pela condenação da mãe e do padrasto da bebê Mirella Pereira da Neves, assassinada com apenas um ano e três meses de idade.

O crime foi em 2022. À época, a criança foi levada morta ao pronto socorro com sinais de violência. O casal é acusado por homicídio qualificado. O padrasto Cristian Gomes da Silva recebeu a pena de 40 anos. Já a mãe, Jenipher Raphaely Pereira de Souza, foi sentenciada a cumprir 35 anos, 6 meses e 20 dias. O caso está em Segredo de Justiça e o juiz não permitiu que o público e os jornalistas acompanhassem os trabalhos.

Da decisão cabe recurso. De acordo com o Ministério Público, o crime foi cometido pelo padrasto com a omissão por parte da mãe. A médica responsável por receber Mirella, que foi levada por uma ambulância do Corpo de Bombeiros, acionou a Polícia Militar após suspeitar da versão apresentada pela mãe.

O Conselho Tutelar informou que já tinha recebido denúncias de maus-tratos contra a criança. Um laudo elaborado pelo IML apontou que a menina morreu por hemorragia interna, trauma abdominal e laceração no fígado.

Os pais foram presos na semana seguinte à morte e alegavam ao longo do processo que a bebê tinha se machucado ao cair de um cercadinho onde dormia. Tempos depois da prisão dos réus, a prefeitura determinou ‘punições’ aos conselheiros tutelares que atuaram no caso.

 

Fonte: G1 – São José do Rio Preto e Araçatuba

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