Língua de Trapo
Língua de Trapo 001/2021

Habemus prefeita: Vera Morena – Nesta semana, a prefeita Vera Lúcia Alves, a Vera Morena (PP), deu início as suas atividades na administração da Prefeitura de Osvaldo Cruz, bem como deu posse aos seus secretários. Em uma cerimônia marcada com muita emoção, a prefeita e o vice, Amilton Albertinazzi (DEM), tiveram na segunda-feira, 4, o marco do início de uma nova gestão no município. Queira Deus que essa fique registrada na história como uma gestão de sucesso, uma vez que qualquer leigo consegue perceber que a última gestão não foi tão boa assim – e isso quem diz não é o Jornal Cidade Aberta (JCA), mas as urnas, afinal, se assim não o fosse, o grupo do ex-prefeito Edmar Carlos Mazucato (PSDB) conseguiria ter elegido o sucessor da parceria entre tucanos e PV.
Miguel está de volta – Entre os secretários da nova gestão, foi empossado o empresário Miguel da Cunha Neto, para comandar a Secretaria de Indústria e Comércio – pasta essa da qual já comandou no passado, na gestão do ex-prefeito Wilson Aparecido Pigozzi (PTB – 2005/2008), onde atuou com grande êxito, sendo um dos responsáveis diretos por trazer a última grande empresa que se instalou em Osvaldo Cruz: a Capezio do Brasil. Tomara que seus feitos nesta gestão possam ser semelhantes às conquistas do passado, afinal, devido à pandemia, muitas empresas fecharam suas portas e outras tantas reduziram significativamente o número de seus funcionários. Ou seja, geração de emprego deve ser encarada como algo primordial pela nova Administração Pública do município.
Casa nova com velhos nomes – A nova equipe política da prefeita Vera Morena não é tão nova assim. A chefe de Gabinete da gestão dos ex-prefeitos tucanos, Mazucato (2013/2016 e 2017/2020) e Valter Luiz Martins, o Valtinho (2009/2012), Rose Cavalheiro, por exemplo, continua à frente da pasta na gestão de Vera Morena. Além dela, outros cargos de confiança de gestões tucanas, como do diretor de Esportes, José Nunes e da engenheira ambiental Silvana Maciel, foram mantidos (ao menos, por ora). Questiona-se nos bastidores se o servidor Ener Alves da Cunha será convidado também no governo Vera a comandar a Secretaria de Administração e Finanças do município (pasta essa da qual Ener esteve à frente nas três gestões do ex-prefeito Valtinho, na gestão do ex-prefeito Pigozzi e nas duas gestões do ex-prefeito Mazucato).
Secretária do Brumatti na gestão da Vera – Dizem as línguas de trapo de plantão que o candidato derrotado nas Eleições 2020, Marcelo Brumatti (Patriotas), tinha a intenção de, caso tivesse sido eleito, empossar a enfermeira Renata Luciana Coneglian Facco como sua secretária de Saúde. Brumatti não foi eleito, mas Renata foi empossada por Vera. Surpresa do destino ou aliança política?
Sala do vice – Circulou nas redes sociais uma foto do vice-prefeito Albertinzzi em frente à sala destinada ao vice-prefeito na Prefeitura de Osvaldo Cruz. Vale lembrar que outros vices na história do município, como Adilson Brás Ballardini (PV – 2017/2020), Luiz Antônio Gumiero, o Luizinho (PV – 2009/2012 e 2013/2016) e Otávio Aparecido de Sá, o Cardoso (PL – 2005/2008, in memoriam) também tiveram a mesma sala à disposição ofertada pelos respectivos prefeitos de suas épocas. Todavia, em todos os casos, a sala serviu apenas como fogo de palha para o início da gestão e nenhum dos vices fez uso da sala por muito tempo. Será que agora a história irá se repetir ou novas páginas serão escritas? O tempo dirá.
Vote em mim que eu votarei contra você?! – Chega de falar de Prefeitura. É hora de falar da Câmara. O empresário eleito pela primeira vez vereador, Antônio Bortoluci, o Tuty (DEM), conquistou o feito de ser também eleito presidente da Câmara. A eleição teve como adversária a vereadora Marta Murbach, a Tia Marta (Patriotas). Mesmo não tendo sido eleita, Tia Marta contou com o voto do vereador mais antigo da Casa em atividade, Adenilson Aparecido Barbosa, o Exclusivo (PDT – que iniciou neste ano seu sexto mandato). Porém, a recíproca da confiança do voto não ocorreu. Exclusivo foi candidato ao cargo de segundo secretário, mas não obteve êxito. O eleito foi o vereador Bruno Martins Rebeschini (PSB). O fato curioso aqui é que Rebeschini foi eleito com o voto de Tia Marta, mas ele mesmo não votou nela como candidata a presidente da Câmara, mas sim em Tuty. Enfim, ninguém entendeu ao certo os critérios da vereadora do Patriotas em sua votação. Exclusivo confiou seu voto a ela, mas ela não confiou seu voto a ele. Por que será?
Será que cabe? – Ainda falando da Câmara Municipal de Osvaldo Cruz, um dos últimos feitos do ex-presidente da Câmara, Homero Morales Massarente (MDB), como cacique do Legislativo Municipal foi a construção de uma garagem para o carro da Câmara (em uma área que, diga-se de passagem, não pertence à Câmara). Até aí tudo normal, haja vista que as duas gestões em que esteve presidente da Casa (2011/2012 e 2019/2020) foram marcadas por reformas e melhorias no prédio do Legislativo. O único problema é que, segundo as más línguas, a garagem é um tanto quanto estreita demais para o carro.
P.S. – Como de praxe em praticamente todas as eleições da história de Osvaldo Cruz, nomes que não conseguiram se eleger vereadores nas Eleições Municipais, mas que apoiaram o prefeito eleito, foram convidados a compor a nova Administração Municipal. Desta vez, não foi diferente. Dois grandes exemplos puderam ser vistos com o empresário Diego Ricardo Alves sendo escolhido por Vera Morena para comandar a Secretaria de Cultura, Esportes e Turismo e com o engenheiro ambiental, Edmilson Cândido de Oliveira, também sendo escolhido pela prefeita para comandar a Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente. Ambos se candidataram pelo PP (mesmo partido de Vera) e ficaram como suplentes. Resta saber quais outros nomes serão convidados a compor o novo Governo Municipal. Inté…
