Língua de Trapo – 001/2025

Isso pode, Arnaldo? – A regra é clara: nenhum vereador pode participar de nenhuma sessão de traje não apropriado. Assim, o vereador Álvaro Antonio Tazzinafo Bellini, o Álvaro Cabelereiro (PL), quebra as regras ao participar da 1ª sessão extraordinária do ano vestindo chinelo de dedo. Consequências? Até agora, nenhuma.

Funcionário fantasma na Câmara Municipal – Na primeira sessão extraordinária do ano, realizada no dia 23 de janeiro, durante a votação do decreto que estabelece o horário de atendimento do presidente da Casa de Leis, o vereador Álvaro Cabelereiro disse: “Não só o presidente que tem que honrar com os horários, todo mundo sabe que nesta Câmara Municipal tem gente aqui que passa o dedo de manhã e some… depois passa o dedo e some, e no fim do mês recebe três vezes mais que os vereadores”. Após a grave acusação do vereador Álvaro, o vereador Adenilson Aparecido Barbosa, o Exclusivo (PDT), apresentará hoje, 3, um requerimento pedindo o controle de ponto de todos os funcionários da Casa de Leis.

Sobrou para o ex-presidente Juca – Ainda em sua fala, o vereador Álvaro disse que os funcionários da Câmara tinham que ir até a casa do ex-presidente Gerson Credendio, o Juca (PP), para assinar cheques e documentos, fazendo muitas vezes os vereadores de palhaços.

Virou a mesa e voaram as cartas – O vereador Juca interrompeu a fala do vereador Álvaro e pediu para que o presidente não permitisse, pois o assunto não era este, e mandou o vereador falar no Boteco. Por sua vez, Álvaro disse: “Você, vereador, não via a hora de acabar as sessões para ir jogar baralho”. Durante o bate-boca, os microfones foram cortados, e a sessão precisou ser interrompida.

Virou caso para o Ministério Público – O Jornal Cidade Aberta (JCA) obteve, com exclusividade, o teor da denúncia feita ao Ministério Público por um grupo denominado “Política Limpa”. A denúncia trata de uma possível quebra de decoro parlamentar do vereador Seuber de Andrade (Avante), durante a sessão onde foi discutido o reajuste salarial dos funcionários municipais e servidores da Casa de Leis. Para o grupo “Política Limpa”, o vereador não poderia participar da votação, pois ele é contador da Câmara e poderia estar legislando em causa própria. Vale ressaltar que o projeto inicial para os servidores da casa de leis era de 8,5%, mas foi rejeitado pela maioria.

A Sabesp sendo Sapesp – Quem anda pelas ruas de Osvaldo Cruz, principalmente na área periférica, se depara com ruas esburacadas e vazamentos de água abaixo da massa asfáltica. Isso acontece na maioria das vezes após a Sabesp ou a terceirizada realizarem algum serviço.

Gatil e Canil – A reportagem do JCA, acompanhando algumas ocorrências do Corpo de Bombeiros de Osvaldo Cruz, tem visto de perto a dificuldade dos militares com as pessoas responsáveis pelo Gatil e Canil Municipal, tendo que deixar os animais salvos no quartel por horas ou dias. Uma das responsáveis chegou a ameaçar um bombeiro, dizendo que o levaria ao Ministério Público se não cuidassem de um animal resgatado.

P.S. – O ano nem começou e alguns questionamentos já se fazem aos quatro cantos da cidade:  Este ano terá festa do Peão e Juninaço? O Conjunto Esportivo Jubileu de Ouro e o Estádio Municipal Breno Ribeiro do Val finalmente conseguirão seu AVCB? Inté…