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Nas ruas, continuamos enfrentando a privatização e os ataques à escola pública

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Nesta segunda-feira, 4 de novembro, com forte aparato policial cercando o prédio da Bolsa de Valores, no centro da Capital, o governo estadual Bolsonarista de Tarcísio de Freitas e Renato Feder avançaram na privatização das escolas estaduais, por meio do leilão do chamado lote Leste, com 16 unidades escolares.

Mais uma vez o descaso com a Educação pública ficou evidente: a empresa que lidera o consórcio SP + ESCOLAS, a Agrimat Engenharia e Empreendimentos Ltda, nada tem a ver com a área educacional e sua sede fica em Cuiabá/MT. Para a dupla Tarcísio/Feder a educação é apenas um negócio que deve gerar lucros para empresas privadas.

Truculência da Polícia Militar

Incapaz de conviver com a democracia e a livre manifestação, Tarcísio mandou a tropa de choque agredir com escudos, cassetetes e bombas de gás as pessoas que se encontravam no local para protestar contra a privatização. A segunda presidenta da APEOESP, Professora Bebel, que é deputada estadual e deveria ter livre acesso, foi impedida e empurrada diversas vezes por PMs, demonstrando o grau de autoritarismo que vigora no nosso estado.

Nossa luta não para

Continuaremos denunciando essas parcerias público-privadas do desmonte da Educação pública estadual e continuaremos lutando para impedir a privatização, nas ruas, nas redes sociais, nas escolas, no poder judiciário, por todos os meios possíveis.

Também estamos na luta por atribuição de aulas justa e transparente, contra a redução de aulas na matriz curricular, contra o confisco de verbas da Educação, pela não implementação das escolas cívico-militares, pelo não fechamento de classes no noturno, pela devolução dos valores confiscados de aposentados e pensionistas e contra a PEC 66/2023, por valorização salarial e profissional e todas as demais reivindicações.

 

Fonte: APEOESP (Informa Urgente 102/2024)

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