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Por que as igrejas não entraram no Plano SP?

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Celebrações online são apostas durante a pandemia (Foto: PIB Digital/Cedida)

O Plano SP, anunciado hoje pelo Governador João Doria, foi o principal assunto do dia, uma vez que era grande a curiosidade para saber o que acontecerá no estado a partir de 1º de junho, além, é claro, de conhecer a “quarentena inteligente” proposta pelo governo paulista.

Entre os principais interessados, estavam os comerciantes não essenciais, proprietários de academias, bares, restaurentes, shoppingns, além das igrejas.

Ao final da apresentação, muita gente perguntou: onde entram as igrejas nesse plano do governo?

A resposta é simples: elas não foram incluídas.

O motivo? É que não houve, desde o início da quarentena, nenhum decreto proibindo o funcionamento das igrejas e instituições religiosas, mas, sim, uma recomendação conforme nota enviada à redação do Jornal Cidade Aberta, pela assessoria de comunicação do Governo Paulista:

O Governo de São Paulo recomendou a suspensão de cerimônias, celebrações, missas ou cultos, e não o fechamento de templos e igrejas, que podem continuar a receber fiéis para orações e orientação religiosa individual segundo regras sanitárias e de distanciamento social para mitigar a circulação do vírus.

Outro ponto que é importante destacar: o presidente da república, Jair Bolsonaro (sem partido) classificou as igrejas como serviços essenciais. Segundo o texto publicado no “Diário Oficial”, as atividades religiosas deverão obedecer determinações do Ministério da Saúde.

Por que as igrejas não estão realizando cultos públicos, então?

Bom senso e responsabilidade.

Essas duas palavras definem bem a não realização de cultos públicos pelas instituições religiosas. Tudo para se evitar a aglomeração de pessoas.

Desde então, as igrejas evangélicas e católicas, principalmente, têm se reinventado e apostado em celebrações online.

As igrejas podem realizar cultos, então?

Sim. A não ser que haja dentro o município um decreto que proíba a reunião pública dos fiéis.

Caso contrário, se no município houver apenas uma recomendação, como no caso do governo paulista, as igrejas podem realizar suas reuniões com a presença de fiéis.

Agora, se houver decreto, a situação muda. E caso seja constatada a prática, a igreja estaria indo contra um decreto. Ou seja, contra a lei.

 

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