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Professores, pais, estudantes e movimentos sociais realizaram grande ato na avenida paulista

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Pela aplicação correta do reajuste do piso nacional, revogação da reforma do ensino médio, fim do subsídio, carreira justa e atraente, APDs em local de livre escolha, devolução dos valores descontados dos aposentados e demais reivindicações.

 

Rumo à greve nacional da Educação em 26 de abril

Mais de 10 mil profissionais da Educação, estudantes, pais, integrantes de movimentos sociais, parlamentares e outros setores da sociedade se reuniram nesta quarta-feira, 22 de março na Avenida Paulista no Dia Nacional de Luta da Educação, seguindo em caminhada até a Praça da República, em frente à sede da SEDUC.

Entre as principais reivindicações do ato estão a aplicação correta do piso salarial profissional nacional para todo o magistério, revogação da reforma do ensino médio, APDs em local de livre escolha, devolução dos valores descontados dos aposentados, fim do subsídio e carreira justa e atraente, fim das PEIs e educação de qualidade inclusiva para todas as crianças e jovens e muitas outras.

 

MOBILIZAÇÃO TOTAL EM TODO O ESTADO

A luta não se esgota neste ato. É preciso que as subsedes organizem a mobilização em todas as regiões, sobretudo em relação à revogação da reforma do ensino médio, realizando atividades, tais como:

Æ Envolver pais, professores, estudantes, todos os movimentos e segmentos sociais

Æ Continuar realizando atos regionais – a partir de 29 de março até data próxima de 26 de abril, quando ocorre a greve nacional da Educação.

Comunicar à Sede Central da APEOESP datas e imagens para que possamos divulgar e fazer a cobertura estadual e local

Æ Será encaminhada carta aberta para ser distribuída à população – realizar panfletagens em estações de metrô e trens, terminais de ônibus, avenidas, praças, feiras e outros locais de grande concentração popular

Æ Buscar envolvimento de todos os sindicatos, movimentos e instituições nas regiões

Æ Buscar apoio e envolvimento das igrejas, dioceses e todas as denominações religiosas

Æ Realizar aulas públicas nas cidades

Æ Realizar audiências públicas nas Câmaras Municipais

Æ Solicitar moções de apoio aos vereadores

Æ Utilizar carros de som

Æ Buscar espaços nas mídias locais

 

Nenhum recurso a menos para a educação pública em SP!

Se há algo de que não se pode acusar o Governador Tarcísio de Freitas é que tenha enganado os eleitores. Ex-integrante do governo de Jair Bolsonaro, segue a linha do padrinho à frente do Governo do Estado de São Paulo. E parece ter uma infinita capacidade de preparar medidas destrutivas.

Matéria publicada no jornal Folha de S. Paulo nesta quarta-feira, 22 de março, informa que, ao lado da tentativa de instituir Medidas Provisórias estaduais – que ampliaria o poder do Executivo de impor medidas privatizantes e ceifadoras de direitos, muitas delas irreversíveis, uma vez efetivadas -, pretende tirar dinheiro da Educação, sob o pretexto de reforçar os recursos para a Saúde.

É dever do Estado garantir Educação pública de qualidade, assim como Saúde pública de qualidade para toda a população (o que está longe de cumprir) e não retirar recursos de um setor para colocar em outro. A Saúde pública no Estado de São Paulo está repleta de Organizações Sociais e grupos privados na gestão de hospitais e postos de saúde. Ou seja, na prática o Governo do Estado pretende retirar dinheiro de uma área pública que ainda não conseguiu privatizar e transferi-lo para entidades privadas no setor da Saúde.

Não aceitaremos nenhum recurso a menos na Educação pública do Estado de São Paulo, mesmo porque, de acordo com dados do Ministério Público de Contas do Estado, o Governo vem gastando apenas 25,5% com manutenção e desenvolvimento do ensino, quando a Constituição Estadual determina que esse gasto seja de 30% do Orçamento. É justamente neste ponto que o Governador Tarcísio que mexer, para institucionalizar a burla que já vem sendo praticada. Vale lembrar que São Paulo – estado mais rico do país – ocupa apenas o terceiro lugar no ranking do IDEB.

Mais dinheiro para a Saúde Pública é uma reivindicação justa, assim como é preciso ainda mais recursos para a Educação pública, até que todos os problemas estruturais sejam resolvidos. A solução está no fim da desoneração fiscal de R$ 85,5 bilhões prevista no Orçamento de 2023 em benefício de grupos empresariais que sequer sabemos quais são.

 

 

 

 

Fonte: APEOESP (Informa Urgente 28/2023)

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