APEOESP
Professores podem requerer correção de eventuais erros de pagamento
Circulam nas redes sociais mensagens e vídeos sobre possíveis erros no pagamento do abono FUNDEB, relacionados com o desconto do Imposto de Renda. Todo professor e toda professora que se sinta prejudicado pode e deve solicitar esclarecimentos e correção de eventuais erros. Assim, orientamos que qualquer integrante do magistério que tenha motivos para contestar os valores pagos deve encaminhar formulário próprio (anexo) à direção da unidade escolar para esclarecimento e correção.
Ilmo. Sr. Diretor da EE_____________________
(Nome, nacionalidade, estado civil, RG)., Professor, vem à presença de Vossa Senhoria, com fundamento no artigo 5º, incisos XXXIII e XXXIV da Constituição Federal de 1988, artigos 114 da Constituição Paulista, requerer esclarecimentos sobre o pagamento das parcelas do ABONO FUNDEB, especialmente com relação à parcela de desconto correspondente ao imposto de renda.
Ressalte-se que, nos termos do artigo 24 da Lei 10.177/98, a Administração Pública, em nenhuma hipótese, poderá recusar-se a protocolar a petição, sob pena de responsabilidade do agente.
Por fim, requer-se que o presente seja apreciado no prazo de 10 dias úteis previsto no artigo 114 da Constituição Estadual.
Termos em que pede deferimento.
(Data )
(Assinatura)
Faltam professores e governo quer contratar quem não tem formação específica
Há muito tempo a APEOESP denuncia as políticas educacionais destrutivas e excludentes dos governos do PSDB, que se agravaram no governo Doria/Rodrigo Garcia/Rossieli Soares.
Reportagem do jornal “Folha de S. Paulo” desta quinta-feira, 23, mostra parte das consequências dessas políticas: faltam professores para ministrarem aulas nas escolas estaduais, sejam elas PEI ou escolas regulares. Também não há professores para ministrarem todas as aulas da farsa do velho “novo” ensino médio.
Desta forma, o governo chama professores para ministrarem matérias para as quais não têm formação específica, assim como pedagogos sem licenciatura e estudantes de pedagogia.
Na verdade, a desvalorização da nossa profissão, efetivada pelo PSDB, abre caminho para a contratação de outros profissionais, sem a devida formação, para ministrarem essas aulas. É o chamado “notório saber” imposto por Rossieli quando ministro da Educação do governo golpista de Temer.
Todos sabemos que a falta de professores decorre dos baixos salários, desvalorização da carreira e falta de concursos públicos. Respeitamos todas as profissões. Porém, se professores não podem clinicar, construir prédios, advogar, administrar profissionalmente empresas, o magistério não pode se tornar um “bico” para médicos, engenheiros, advogados, administradores de empresas e outros. Os professores precisam ser mais valorizados para que a educação tenha mais qualidade.
Os professores precisam ser mais valorizados para que a educação tenha mais qualidade e que docentes recém-formados sejam atraídos para a carreira: pelo reajuste do Piso Salarial Nacional com repercussão em toda a carreira: 33,24% já; fim dos projetos educacionais excludentes (PEI, farsa do “novo” ensino médio, escola cívico-militar, EJATEC, Novotec); não ao desmonte da carreira: não opte pelo subsídio!
Fonte: APEOESP (Informa Urgente 46/2022)