Ligue-se a nós

Destaque

Remédios devem ficar quase 11% mais caros a partir de abril

Publicado

no

Após a alta no preço dos combustíveis e dos alimentos, agora os medicamentos, outro item essencial, também vão passar por reajuste significativo, possivelmente a partir de 1º de abril. A alta de quase 11% foi autorizada pela Cmed (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos), para acompanhar a inflação, e deve ser publicada no Diário Oficial da União de quinta-feira (31).

Conforme a lei, a recomposição anual de preços definida pelo governo poderá ser aplicada neste ano em cerca de 13 mil apresentações de medicamentos disponíveis no mercado varejista. Isso significa que o reajuste atinge desde medicamentos para doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, até remédios de alto custo fornecidos pelo governo.

Segundo o diretor do Comitê Técnico da Asap (Aliança para Saúde Populacional), Leopoldo Veras, a alta esperada é de 10,8% e deve afetar tanto os medicamentos nacionais como os importados.

“Alguns fatores influenciam esse cálculo, um deles é a produtividade da indústria, outro fator são os ajustes de custos que a indústria tem, e o principal deles é a inflação acumulada. Então, o que a gente espera é que esse reajuste fique entre 10% e 11%”, detalha Veras.

Esse percentual é o máximo que pode ser aplicado pelos fabricantes, e o reajuste pode chegar ao consumidor imediatamente. Segundo dados da Asap, os medicamentos estão em 80% dos tratamentos, e uma em cada dez pessoas consome mais de cinco remédios.

“Gastos com saúde representam algo em torno de 30%, em média, do orçamento familiar, e medicamento é um dos principais gastos nesse ponto. Isso porque, apesar de o SUS ter a cobertura para medicamentos, essa lista é muito restrita, e boa parte do que é prescrito por médicos não está no Sistema Único de Saúde, o que acaba oneran

 

 

 

Fonte: R7

Continuar Lendo
Publicidade
Clique para comentar

DEIXAR UM COMENTÁRIO

Política de moderação de comentários: A legislação brasileira prevê a possibilidade de se responsabilizar o blogueiro ou o jornalista responsável por blogs e/ou sites e portais de notícias, inclusive quanto a comentários. Portanto, o jornalista responsável por este Portal de Notícias reserva a si o direito de não publicar comentários que firam a lei, a ética ou quaisquer outros princípios da boa convivência. Não serão aceitos comentários anônimos ou que envolvam crimes de calúnia, ofensa, falsidade ideológica, multiplicidade de nomes para um mesmo IP ou invasão de privacidade pessoal e/ou familiar a qualquer pessoa. Comentários sobre assuntos que não são tratados aqui também poderão ser suprimidos, bem como comentários com links. Este é um espaço público e coletivo e merece ser mantido limpo para o bem-estar de todos nós.