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São Paulo tem queda de homicídios e roubos, mas tem um estupro a cada 37 minutos
Dados da Secretaria de Segurança Pública mostram que o estado de São Paulo começou 2024 com os menores índices de homicídios dolosos e roubos de veículos na série histórica de 24 anos. Foram 215 homicídios dolosos no mês de janeiro, contra 250 no mesmo mês do ano passado, uma queda de 14%.
Já os roubos e furtos tiveram queda generalizada. O mês de janeiro teve 922 registros de roubos de carros, uma queda de 24% na comparação com o mesmo mês de 2023 e o menor número para janeiro. A queda geral nos roubos foi de 15% e nos furtos de 2,4%.
O estado no entanto, teve alta no número de estupros. Foram 1.196 em janeiro, um a cada 37 minutos. O número representa alta de 3,4% na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Foram 39 casos a mais do que janeiro de 2023.
“Os índices de estupro estão em alta e acendem um farol vermelho, mas para a Polícia Civil, é uma demonstração de que há mais confiança em denunciar e menos subnotificação, o que atrapalha o trabalho da polícia”, disse o secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite.
Os números mostram ainda que 3.669 pessoas foram presas no primeiro mês do ano, alta de 17%, além de uma alta de 46% na apreensão de armas. Já os latrocínios voltaram a subir, com 4 casos a mais que janeiro de 2023.
A divulgação dos números vem em um momento que a Polícia Militar de São Paulo enfrenta uma guerra contra o crime organizado, que tem causado baixas dos dois lados. A Operação Verão, criada para dar segurança aos turistas nas praias paulistas já contabiliza 33 mortes.
“Nós intensificamos os trabalhos das polícias para coibir crimes que estavam em alta no início do ano passado. Os resultados começaram a aparecer em meados de 2023 e agora continuam demonstrando que estamos no caminho”, disse Derrite. Ele reconhece, no entanto, que ‘aida há muito o que ser feito’.
Deputado federal eleito por São Paulo, Derrite é do PL de Bolsonaro e esteve com o ex-presidente e o governador na manifestação neste domingo (25/2) na Avenida Paulista. Ele foi o responsável por divulgar a estimativa de 750 mil pessoas na avenida e arredores durante o ato, contrariando a decisão que imperava há meses, de a PM não mais estimar público em eventos pela divergência de números entre fontes diferentes.
Fonte: Agência Brasil
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