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Tarcísio/ Feder querem implementar escolas-quartel a toque de caixa

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Juntos, profissionais da Educação, estudantes, pais e comunidade, vamos impedir a militarização das nossas escolas

SEDUC/SSP querem permitir que monitores militares desenvolvam “atividades extracurriculares” direcionadas pelo governo do Estado

O governo Tarcísio/Feder quer implementar a toque de caixa a militarização das escolas estaduais paulistas, colocando em prática projeto inconstitucional aprovado pela maioria dos deputados bolsonaristas na Assembleia Legislativa, sob a violência da Tropa de Choque da Polícia Militar.

De acordo com a Resolução Conjunta Nº 1 SEDUC/SSP, a primeira fase de indicações se encerra em 28/6. Não podemos permitir que nenhum membro da comunidade escolar indique a escola para se tornar escola quartel. O destino de cada escola está nas mãos de professores, estudantes, funcionários, pais, a comunidade escolar. Cada escola é uma trincheira de luta contra a militarização.

De acordo com a Resolução, após a primeira indicação, a decisão será consolidada no âmbito da SEDUC e somente depois a comunidade escolar será consultada. Pior: a decisão final volta para o âmbito da SEDUC e SSP. A julgar pelo processo de implementação das escolas PEI, sabemos bem todo tipo de manobra que o governo do Estado faz para que a vontade da comunidade não seja respeitada.

 

Vamos organizar a mobilização!

Por isso, a mobilização é imediata e fundamental. As subsedes devem realizar visitas às escolas, reunir os professores, dialogar com as lideranças estudantis e com os pais, com os funcionários e, juntos, buscar o diálogo também com o(a) diretor(a) de cada escola.

 

Quem ensina na escola é o professor

A Resolução também contém, entre tantos, outro grave ataque, ao permitir que monitores militares realizem “atividades extracurriculares” nas escolas-quartel, abrangendo conteúdos como “valores cidadãos, como civismo, dedicação, excelência, honestidade e respeito; habilidades para o exercício consciente da cidadania; direitos e deveres de um cidadão; estrutura e funcionamento dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, incluindo a diferença entre os atores políticos e suas funções, como vereadores, deputados, senadores, prefeitos, governadores e presidentes.”

 

Não à formatação das mentes estudantis

Se já é absurda a presença de militares, ainda que aposentados, dentro das escolas, mais ainda a usurpação do papel educativo que é prerrogativa dos professores nas unidades escolares. Na verdade, o que se pretende é a formatação de mentes e a disseminação de um pensamento único, militarista, em um ambiente que não assegura os princípios constitucionais da liberdade de ensinar e aprender, gestão democrática e pluralidade de ideias e concepções pedagógicas.

Cada escola deve ser uma trincheira de luta contra as escolas cívico-militares. Mobilize a sua comunidade. Vamos até o fim nessa luta, inclusive pela via judicial.

 

 

 

Fonte: APEOESP (Informa Urgente 060/2024)

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