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TCE encontra falhas em equipamentos estaduais de prestação de serviço a mulheres vítimas de violência

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REGIONAL – O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP) promoveu, nesta quinta-feira (26) uma fiscalização-surpresa em 140 municípios paulistas, com o objetivo de verificar a prestação de serviços de atendimento a mulheres vítimas de violência doméstica e familiar nos equipamentos estaduais.
A ação, que ocorreu das 8h às 16h e envolveu 245 servidores que inspecionados 229 órgãos, incluindo 143 Delegacias de Defesa da Mulher (DDMs), 66 Institutos Médicos Legais (IMLs), 19 hospitais especializados e 1 Central de Referência e Apoio à Vítima (CRAVI).
Os critérios de avaliação incluíram a periodicidade de atendimento, a estrutura física das unidades, a capacitação dos profissionais envolvidos e a presença de serviços multidisciplinares.
Na região de Bauru, foram visitados 10 equipamentos de atendimento, onde foram identificadas falhas em comum nas DDMs e IMLs, segundo o balanço da operação.
Falhas encontradas nas DDMs:
– Não funcionam todos os dias nem 24hs para atendimento das mulheres vítimas de violência. Quando fora do horário de expediente, os atendimentos são realizados no plantão policial;
– Não há servidores com capacitação específica para atendimento à mulher vítima de violência;
– Unidades não dispõe de atendimento multidisciplinar (psicológico, jurídico e assistencial) todos os dias no horário de expediente;
– Nas instalações não há vagas de estacionamento exclusivo para vítimas de violência.
– Falhas encontradas nos IMLs
– Não há protocolos de atendimento específicos para mulheres vítimas de violência;
– As estrutura de atendimento são inadequada, com más condições de conservação;
– Falta de equipamentos necessários ao trabalho Equipamentos de informática e de acesso à internet ruins;
– Falta de AVCBs, licença sanitárias e banheiros acessíveis,
– Falta de vagas de estacionamento para mulheres vítimas de violência;
Os órgãos serão notificados sobre as irregularidades encontradas, exigindo explicações e planos de ação para correção das falhas.
Fonte: G1 – Bauru e Marília
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